terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Árvore das Competências Gerenciais

A árvore das competências gerenciais, tema central deste texto, é uma ferramenta gerencial que possibilita traçar planos de auto-desenvolvimento, com base nas competências essenciais. Uma das alternativas de sobrevivência com sucesso que, aos poucos, vem sendo alvo da atenção das pessoas é o mapeamento de competências. Clique em "Mais Informações" e saiba mais sobre o assunto.

A divulgação de perfis profissionais em diversas áreas de negócio e em empresas cuja atividade fim se diferem umas das outras, geram verdadeiro pânico ou desânimo quando o leque de exigências apontadas, é oferecido sem um direcionamento específico. 


A árvore das competências gerenciais, tema central deste texto, é uma ferramenta gerencial que possibilita traçar planos de auto-desenvolvimento, com base nas competências essenciais.
Empresários, executivos, gerentes e profissionais em posição de comando, poderão se valer da árvore para mapear seu campo de domínio de competências gerenciais e planejar metas a médio prazo. Das diversas definições, adotamos a de Claude Lévy-Leboyer, que permite ao leitor compreender o atual enfoque de competências: "um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que algumas pessoas, grupos ou organizações dominam melhor do que outras, o que as faz se destacar em determinados contextos."

COMO USAR A ÁRVORE DAS COMPETÊNCIAS?

Dr. Helbert Kellner, detentor da metodologia STAR de avaliação em vendas, usa a metáfora da árvore para indicar os três indicadores de uma competência. Para traçar uma árvore, é necessário compreender cada um dos componentes de uma competência, a saber:

As Atitudes

Um dos indicadores de impacto e que dá distinção aos líderes de vanguarda é o conjunto de atitudes agregadas à sua ação cotidiana. Quanto mais adequadas ao contexto, maior o seu nível de influência junto aos liderados.
As atitudes do gerente determinam o nível de confiança entre as pessoas, o clima de trabalho, o grau de comprometimento com objetivos e metas organizacionais e, consequentemente, resultados maximizados.
Assim como na árvore, as atitudes são fruto da sua estória: se for bem cuidada e cultivada em sua trajetória de vida, terá raízes fortes que sustentarão o tronco, favorecerão a formação de copas e a coleta de bons frutos. Caso contrário, a árvore precisará de âncoras e auxílio para sua sustentação e permanência.
Hoje, mais do que nunca, as empresas vêm reforçando a idéia de mudanças comportamentais em seu staff

O Conhecimento

Cada posto gerencial exige conhecimentos específicos e conhecimentos essenciais.
Os processos de decisão, planejamento e organização, comunicação, controle de resultados, negociação e administração de conflitos, dentre outros, são afetados pelo nível de conhecimentos essenciais - aqueles que fazem parte do rol que todo gerente deve saber para ocupar o posto e tornar-se um líder.
O domínio de procedimentos, conceitos, fatos e informações relevantes interfere diretamente na qualidade desses processos. O conhecimento é um indicador de competências que ajuda a lidar com o paradoxo da fortaleza e da flexibilidade. Quanto mais conhecimento colocamos em nossa bagagem, mais nos tornamos fortes e nos permitimos ser flexíveis para enfrentar as mudanças e rupturas que surgem em micro intervalos nunca antes pensados.
Quem de nós pensou há quinze anos, que um gerente/líder precisaria dominar mais uma ou duas línguas para sobreviver em seu posto? São as exigências dos novos tempos!
Mc Cauley, em 1989, já havia elencado o “aprender depressa”, como uma das dezesseis competências referenciais de liderança. Hoje, o gerente-líder atua com um pé no presente e outro no futuro, construindo seu mapa de metas. O tempo não para... Agir como um sensor, antenar-se, procurar ver além das fronteiras e muros, perceber em seu contexto as novas demandas do mercado e buscar as fontes de pesquisa, são comportamentos que tornam a caminhada do gerente mais divertida e rica. Quem sabe faz a hora e não espera acontecer.

As Habilidades

Usar o conhecimento de forma adequada é o que chamamos de “habilidade”. Algumas pessoas, acumulam um baú de informações teóricas e têm dificuldade de abrí-lo para uso. Com o tempo, o baú é esquecido e ninguém se beneficiou de seu conteúdo. As habilidades precisam ser demonstradas na prática. O gerente-líder, além de ser bom, precisa demonstrar que é bom através de ações. De nada adianta colecionar cursos, leituras e informações em geral, se estas não são úteis e trazem algum benefício para a coletividade na qual o profissional está inserido. Pragmatismo já!

ÁRVORE DAS COMPETÊNCIAS PASSO-A-PASSO - DICAS:

1º. Pergunte-se e pergunte aos outros: que atitudes são exigidas em minha atual função?
2º. Faça o rol de atitudes desejáveis.
3º. Crie uma forma de auto-avaliação e peça feedback aos pares.
4º. Antene-se: que conhecimentos você domina e quais aqueles que deve agregar? Aja e corra atrás do tempo! Lembre-se: para subir a montanha, temos que iniciar pela base. Vale o primeiro passo.
5º. Pergunte-se o que você sabe fazer bem em seu trabalho e faça sua avaliação de habilidades.
6º. Procure saber com seus pares, liderados e líderes como o enxergam.
7º. Compare os resultados, levando em consideração que aquilo que você sabe mas os outros não sabem que você sabe, merece um tratamento de marketing.
8º. Faça seu rol de metas definindo as habilidades que você quer desenvolver ou demonstrar nos próximos meses.
9º. Defina uma forma de avaliar seus progressos.
10º. Peça feedback sobre seu desempenho.


Fonte: Portal RH





FM

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