quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Droga de trabalho: isso é necessário?

Comentar sobre o estresse na vida dos profissionais modernos já é um tema bastante debatido. Mesmo assim, esse assunto tornou-se uma fonte inesgotável de oportunidades para reflexão, assimilação e mudança de comportamento. Clique em ''Mais Informações'' e saiba mais sobre esse assunto.





É importante destacar que a situação está ficando cada vez mais caótica, já que a grande maioria destes profissionais não busca uma alternativa para minimizar os efeitos devastadores que esta estressante situação causa. Inclusive, esses efeitos podem ser físicos ou mentais.

Entre as consequências físicas podem surgir problemas digestivos, cardíacos, queda de cabelos, aparecimento de caspa, doenças infecciosas como a herpes labial ou genital, dores de garganta, resfriados, mau hálito entre outros. Entre os mentais, encontram-se: a insônia, a irritabilidade, a falta de concentração, o nervosismo, a ira excessiva e não habitual, crises de angústia, fobias, depressão, perda de libido etc.

Ao contrário do que muitos imaginam, nem mesmo os moradores dos centros menores estão livres da sua ação negativa, quando não controlada. No cotidiano do trabalho, o importante é ter foco e o foco é o resultado, expresso quase sempre em quantidade, em grandes volumes. Assim, geralmente, os profissionais para atingi-los possibilitam o "esquecimento" de alguns fatores importantes como o cuidar do próprio bem-estar mantendo, o equilíbrio entre o trabalho e a qualidade de vida. Esse equilíbrio deve existir, afinal, tanto o trabalho quanto a qualidade de vida são fundamentais para a sobrevivência plena da espécie humana.

Em nome do resultado tão almejado, quase sempre, tudo vale a pena. E "pena" aqui assume o seu real sentido, ou seja, vale a penalidade, vale a punição. E essa punição pode vir através da permissão para o aparecimento de medos, conflitos interpessoais, concorrência exacerbada e injusta, falta de controle na execução das tarefas, longas jornadas de trabalho, gerando falta de tempo para curtir a família, fazer um passeio, ir a uma academia, visitar um médico. Pode ainda vir através de ansiedade e de outros meios de pressão, ao qual se permitem ser submetidos.

Entretanto, será que todos esses esforços compensam? Confúcio já afirmava que os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para recuperá-la.

As pesquisas comprovam que, principalmente nas grandes cidades com o ritmo de vida alucinado e estressante, os profissionais, independentemente do segmento no qual atuam, com poucas exceções, não buscam alguma atividade que possa servir de válvula de escape. Assim, para suportar a pressão procuram ser envolver com medicamentos e/ou drogas ilícitas ou lícitas.

De uma maneira geral, anteriormente as drogas mais usadas pelos profissionais eram o álcool, o tabaco, a maconha, a cocaína, as anfetaminas (rebite, êxtase), os anticolinérgicos (plantas e substâncias sintéticas que produzem alucinações), solventes, tranquilizantes, opiáceos (ópio, morfina, heroína), sedativos e barbitúricos (medicamentos do tipo do Gardenal).

O que surge de novo neste cenário é o tipo de substância que está sendo consumida por esse público: as drogas ilícitas mais novas, mais fortes e potencialmente mais danosas, como o crack que é uma forma menos pura da cocaína.

Essa droga possui um poder muito maior de gerar dependência, pois a sua química chega ao cérebro com velocidade e potência extremas, ou seja, em, no máximo, 12 segundos. Devido ao prazer que é intenso, mas efêmero, surge a necessidade, urgente, de novos e constantes consumos.

É importante reforçar os danos que essa droga causa:
- Intoxicação provocada pelo metal do vasilhame utilizado para aquecer a droga.
- Comprometimento da fome e do sono. 
- Ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência. 
- Lesões nos pulmões. 
- Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. 
- Degeneração irreversível dos ossos e músculos esqueléticos.
- Oscilações de humor.
- Redução considerável no quociente de inteligência.
- Doenças psiquiátricas. 
- Redução do desejo sexual.

Em um cenário como esse, como pode um profissional apresentar bons resultados? Enquanto criador da própria realidade, cada profissional sabe aonde deve ir buscar a alternativa saudável para a sua situação, a sua válvula de escape. Creiam: elas existem! As mentes e os corpos destes profissionais agradecem e claro, os resultados aparecem.

Fonte: RH.com.br (Odilon Medeiros)



KS

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