quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A evolução do RH e seu papel nos dias atuais

O fato é que o RH tem mudado e crescido significativamente nos últimos 25 anos, sendo melhor entendida quando visualizada em três fases principais. Clique em '' Mais Informações'' e saiba mais sobre esse assunto... 









Em sua primeira fase, o RH era orientado para o serviço, ou seja, responsável por toda a parte contábil. O impacto das pessoas na empresa era analisado, no entanto apenas no sentido de “custos”. Esta área é hoje conhecida como Departamento Pessoal, e muito embora seja essencial para um correto funcionamento de uma empresa, se distancia do atual papel do RH.
Ampliando seus serviços, o RH, numa segunda etapa, passa a envolver mais as pessoas em seus processos. É o período em que as atividades táticas, como seleções, treinamentos, desenvolvimentos, remuneração e benefícios, entre outras, são exploradas, e a estrutura que antes era orientada verticalmente, passa a ser orientada horizontalmente.
Muito embora essas atividades sejam muito faladas e bastante vendidas, o RH evoluiu. Em sua terceira fase, passa a ser conhecido também por “Gestão de Pessoas”. Nesta etapa, os colaboradores não são mais vistos como “recursos” e sim como “parceiros”. O grande diferencial, é que esta área passa a buscar um alinhamento aos resultados estratégicos e para tanto tem seu foco ampliado para o estudo da cultura, das competências e do desenvolvimento dos comprometimentos dos colaborados para que a empresa atinja seus objetivos.
É importante destacar que com as mudanças de mercado, ser parceiro estratégico do negócio passa a ser fundamental para manter-se em vantagem competitiva. Lembre-se que de nada vale um planejamento estratégico para uma empresa, quando o RH não consegue envolver os indivíduos que são os principais responsáveis pelo desempenho da organização.
No entanto, o RH ser reconhecido enquanto estratégico, não é uma mudança fácil e costuma demorar anos. Deixar de ser visto como “Centro de Custos”, assumindo o status de “Área Geradora de Receita”, requer muita habilidade e competência por parte dos profissionais da área. Isto inclui não só conhecimento técnico do profissional, mas disponibilidade para não ficar trancado em sua sala e sim “circular” por toda a empresa, conhecer as mais diversas áreas, escolher estratégias adequadas para se tornar um agente de mudança e atingir os diversos setores. Destaco que não há fórmulas prontas, uma vez que os projetos devem ser pensados com base na cultura de cada organização.
A questão é: “A empresa em que você atua está próxima à terceira etapa ou ainda se encontra nos moldes do RH enquanto DP?”. Lembre-se, em um Congresso, o lugar do RH não é preparando o café e sim na reunião com os gestores, participando das decisões estratégicas, servindo de suporte para colocá-las em prática.


Autor: Thaíssa Amadi Barros Rauen
Fonte: Águia RH 

VG








0 comentários:

Postar um comentário