Uma ideia é elevar de seis
para oito meses o mínimo que o demitido precisa ter trabalhado nos 36
meses anteriores à dispensa para ter direito ao seguro-desemprego. Clique em ''Mais Informações'' e saiba mais sobre esse assunto.
Com
o avanço no rombo do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que chegará a
R$ 5 bilhões neste ano, o governo prepara regras para reduzir os gastos
com benefícios pagos ao trabalhador.
Uma ideia é elevar de seis para oito meses o mínimo que o
demitido precisa ter trabalhado nos 36 meses anteriores à dispensa para
ter direito ao seguro-desemprego.
O Ministério do Trabalho propõe aumento da alíquota do PIS para
as empresas que apresentarem taxa de rotatividade acima da média do
setor e redução do tributo para as que ficarem bem abaixo.
A proposta rivaliza com outra, do Ministério da Fazenda, que
busca endurecer as regras para pagamento não só do seguro-desemprego
como também do abono salarial, o chamado 14º salário.
Além disso, o Tesouro quer dificultar mais o seguro para quem que tenta acessar o benefício mais de uma vez.
Recentemente, o pagamento foi condicionado à matrícula em cursos
profissionalizantes para quem estiver solicitando o seguro pela terceira
vez em dez anos.
A última proposta é reduzir gastos com o abono, equivalente a um
salário mínimo e pago a trabalhadores de baixa renda, dando benefício
proporcional ao tempo trabalhado no ano anterior.
Só recebe o valor total quem ficou empregado o ano inteiro.
Estuda-se também acabar com o abono, sob argumento de que ele foi
criado para compensar o baixo valor do salário mínimo e, com os
recentes reajustes acima da inflação, tornou-se desnecessário.
As centrais sindicais já avisaram ao Planalto que não aceitarão medidas que retirem benefícios.
Autora: Julianna Sofica/Natuza Nery
Fonte: Folha de S.Paulo
KS
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