Não
é por acaso que palavra diversidade passou a fazer parte do dia a dia das
empresas, pois cada vez mais as organizações procuram formar times de alta
performance e para isso, a presença do diverso tornou-se fundamental. Clique em "Mais Informações" e saiba mais sobre o assunto.
E por que estimular a diversidade no ambiente corporativo?
Porque pessoas com visões, experiências diferenciadas somam-se e agregam um
valor que poderá determinar o êxito do negócio. Confira abaixo algumas dicas
para preparar os colaboradores para conviverem com a diversidade.
1 - Apresente à sua equipe casos de sucesso da empresas,
que acreditam e investem na diversidade. Mostre que esse "termo" não
é um modismo e que já criou raízes em organizações de sucesso.
2 - Quando apresentar os casos, mantenha uma
comunicação aberta. Ou seja, ofereça abertura para os membros da sua equipe.
Pergunte se alguém também conhece outras experiências de sucesso e ouça o que
as pessoas pensam sobre o assunto.
3 - Pontue indicadores positivos que a diversidade
trará à organização como, por exemplo, o fato de que experiências diferenciadas
não significa "dar margem aos conflitos", mas sim que conhecimentos
diferenciados completam-se e isso, por sua vez, será bom tanto para a empresa
quanto para os profissionais que terão a oportunidade de terem experiências
novas.
4 - A diversidade traz benefícios tanto para o campo
profissional quanto pessoal. Por exemplo: muitos profissionais da geração baby
boomers sentem dificuldade de compreender comportamentos dos netos que são
da geração Y. Quando esses talentos passam a conviver diariamente no trabalho,
com a irreverência de um Y, poderá aproveitar a oportunidade para tentar
entender os motivos que levam o seu neto a agir de determinada forma.
5 - Não pense que o diverso será recebido de
"braços abertos" por uma equipe "conservadora". A inovação
traz com ela a mudança de hábitos, de comportamentos, de quebra de paradigmas.
Por essa razão, sempre que for investir na diversidade, trabalhe com toda a
equipe no sentido de que a zona de conforto que os colaboradores se encontram
seja vencida? Como realizar esse trabalho? Através de campanhas de
sensibilização, de diálogo aberto e, sobretudo, com o apoio dos líderes.
Diga-se de passagem, que a alta direção também deverá abraçar essa proposta.
6 - Além de trabalhar com todos os colaboradores, para
que a diversidade passe a fazer parte da cultura da empresa, é indispensável
que a área de Recursos Humanos realize um treinamento específico com os
líderes, afinal eles estarão em contato direto com as equipes e são os
porta-vozes oficiais da empresa.
7 - Diversidade presente nas equipes, líderes bem
preparados para lidar com o inesperado. É mais um dos lados positivos que o
diverso oferece às organizações. Lembre aos líderes que eles também serão
beneficiados pela inovação e terão mais feeling para gerir pessoas que em
essência são únicas.
8 - A diversidade é uma rica oportunidade de
aprendizado para os profissionais que já atuam na organização quanto para
aqueles que chegam. Isso precisa ser enfatizado para que a resistência natural
das pessoas ao inesperado não seja tão impactante. Além disso, é sempre bom
lembrar que a diversidade permite que as pessoas desenvolvam novas
competências, inclusive no campo comportamental.
9 - Por falar em comportamento, muitas empresas que
investiram no diverso viram o espírito de equipe ser fortalecido entre os
colaboradores. Isso é fácil de ser compreendido, pois para se alcançar ou
superar metas é preciso compartilhar conhecimentos, trocar ideias para se
chegar a um denominador comum e, consequentemente, a uma melhor alternativa
para solucionar e até mesmo se antecipar a um problema.
10 - Lembre a todos os profissionais que a
diversidade não ficará restrita à organização, ela se tornará uma experiência
de vida, uma oportunidade que poderá trazer melhorias para a qualidade de vida.
Novas amizades, por exemplo, sempre surgem quando o diverso se faz presente na
empresa. As pessoas abrem suas mentes para coisas, para fatos que antes
consideravam longe de suas realidades. Faz pouco tempo que tive uma gratificante
conversa com um profissional que estava bem próximo de oficializar a sua
aposentadoria. Ao invés de "pendurar" as chuteiras, ele me disse:
"Assim que cumprir com meu papel aqui, vou fazer um curso de informática.
Quero ficar conectado com os meninos que vão ficar na empresa e acompanhar meu
filho, saber o que ele está aprendendo. E já entrei no judô para a terceira
idade. Quero ficar sarado". Depois de dar boas risadas comigo, ele foi
realizar suas atividades de mais um dia de trabalho. Apesar de saber que em
breve mudará sua rotina e não verá os "meninos" diariamente, a
vontade de aprendizado que a nova geração deixou para esse baby boomer é
algo que não tem valor.
Fonte: RH.com.br
Autor: Patrícia Bispo
VG
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