Feedback palavra inglesa que, como outras, já faz parte do
nosso dicionário corporativo. Termo relativamente jovem, curto, mas que tem um
grande poder no desenvolvimento das pessoas e no resultado das empresas.Clique em "Mais Informações" e saiba mais sobre o assunto
Não vamos refletir aqui sobre aqueles cuidados tão
propagados que temos que ter para dar o feedback: preparar-se, basear-se em
fatos e dados, fazê-lo em local adequado, não criticar em público, não levar
para o lado pessoal etc.
Quero propor uma reflexão mais profunda, a de como fazer
para construirmos este momento tão importante e como aproveitar ao máximo o feedback.
Como devemos fazer para construir este momento (construir demanda tempo) e não
fazê-lo apenas de maneira pontual, uma vez por ano, como obrigação de um
processo imposto pelo RH. Vamos, então, a quatro passos necessários para
sacramentar este processo em nosso cotidiano.
Primeiro, acostume-se a RECEBER FEEDBACK.
Não gostamos de dar feedback porque não gostamos de recebê-lo. Ora, como fazer
para o outro aquilo que não gostamos que façam com a gente? Temos medo de
receber o retorno de nosso trabalho, não vemos este momento como uma
oportunidade, nos fechamos, levamos para o lado pessoal e não aproveitamos este
processo para melhorarmos. Se assim pensamos sobre o feedback que
recebemos, por que então fazer isto com nossos colaboradores? Então, o primeiro
passo é mudar o nosso ponto de vista sobre o feedback que recebemos,
vê-lo como uma oportunidade de crescimento, de melhoria, só assim poderemos,
então, dar o primeiro passo para a construção do feedback com os
nossos colaboradores.
Segundo, OUÇA. A
natureza do líder é ser ativo, é definir, direcionar, orientar, falar, falar,
falar, mas para a construção do feedback é necessário que ouçamos
nossos colaboradores, nos colocando iguais a eles, ou seja, como alguém que
precisa de feedback para melhorar. Devemos ser humildes a este ponto,
mostre (e admita para si mesmo) que você tem falhas e que precisa melhorar.
Peça feedback aos seus subordinados sobre suas ações, seus atos, seu
comportamento. Não pense que isto irá diminuí-lo ou tirar sua autoridade, pelo
contrário, você está dando um grande passo para a construção de um
relacionamento saudável e de crescimento para todos.
Terceiro, ELOGIE.
Temos o hábito de só chamar a atenção dos colaboradores, de só mostrar aquilo
que fazem de errado, mas é preciso reconhecer as coisas boas, mesmo àquelas
mais simples e elogiá-los. Um "tapinha nas costas" por um trabalho
feito, um e-mail de agradecimento, a partilha de um prêmio recebido com a
equipe. Temos que elogiar sempre nossos colaboradores. Se os elogiamos,
estabelecemos um equilíbrio, somos justos e abrimos portas para lhes chamar a
atenção e para uma correção mais dura quando necessário.
Quarto, PRATIQUE.
Não deixe para usar o feedback somente nos processos formais de
avaliação, use-o todos os dias, pois devemos melhorar sempre. Não perca a
oportunidade de desenvolver sua equipe e de melhorar os resultados, devemos
praticar o "feedback fresco", assim que ocorre a oportunidade,
mas, dentro do contexto que aqui descremos, seguindo esses quatro passos:
- MUDE a forma de encarar o feedback que recebe.
- OUÇA seu colaborador e lhe peça feedback sobre você sempre.
- ELOGIE sua equipe todos os dias. Isto lhe dá abertura para feedbacks "mais duros".
- PRATIQUE. Não perca a oportunidade de desenvolver sua equipe todos os dias.
- MUDE a forma de encarar o feedback que recebe.
- OUÇA seu colaborador e lhe peça feedback sobre você sempre.
- ELOGIE sua equipe todos os dias. Isto lhe dá abertura para feedbacks "mais duros".
- PRATIQUE. Não perca a oportunidade de desenvolver sua equipe todos os dias.
De resto, siga a cartilha: preparar-se, basear-se em fatos e
dados, fazê-lo em local adequado, não criticar em público, não levar para o
lado pessoal etc.
Então vamos lá. Que tal começar hoje a praticar o FEEDBACK?
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