O fato é que
o RH tem mudado e crescido significativamente nos últimos 25 anos, sendo melhor
entendida quando visualizada em três fases principais. Clique em '' Mais Informações'' e saiba mais sobre
esse assunto...
Em sua primeira fase, o RH era orientado
para o serviço, ou seja, responsável por toda a parte contábil. O impacto das
pessoas na empresa era analisado, no entanto apenas no sentido de custos.
Esta área é hoje conhecida como Departamento Pessoal, e muito embora seja
essencial para um correto funcionamento de uma empresa, se distancia do atual
papel do RH.
Ampliando seus serviços, o RH, numa
segunda etapa, passa a envolver mais as pessoas em seus processos. É o período
em que as atividades táticas, como seleções, treinamentos, desenvolvimentos, remuneração
e benefícios, entre outras, são exploradas, e a estrutura que antes era
orientada verticalmente, passa a ser orientada horizontalmente.
Muito
embora essas atividades
sejam muito faladas e bastante vendidas, o RH evoluiu. Em sua terceira
fase, passa a ser conhecido também por Gestão de Pessoas. Nesta etapa,
os
colaboradores não são mais vistos como recursos e sim como
parceiros. O
grande diferencial, é que esta área passa a buscar um alinhamento aos
resultados estratégicos e para tanto tem seu foco ampliado para o estudo
da
cultura, das competências e do desenvolvimento dos comprometimentos dos
colaborados para que a empresa atinja seus objetivos.
É importante destacar que com as
mudanças de mercado, ser parceiro estratégico do negócio passa a ser
fundamental para manter-se em vantagem competitiva. Lembre-se que de nada vale
um planejamento estratégico para uma empresa, quando o RH não consegue envolver
os indivíduos que são os principais responsáveis pelo desempenho da organização.
No entanto, o RH ser reconhecido
enquanto estratégico, não é uma mudança fácil e costuma demorar anos. Deixar de
ser visto como Centro de Custos, assumindo o status de Área Geradora de
Receita, requer muita habilidade e competência por parte dos profissionais da
área. Isto inclui não só conhecimento técnico do profissional, mas
disponibilidade para não ficar trancado em sua sala e sim circular por toda
a empresa, conhecer as mais diversas áreas, escolher estratégias adequadas para se tornar um agente de mudança e
atingir os diversos setores. Destaco que não há fórmulas prontas, uma vez que
os projetos devem ser pensados com base na cultura de cada organização.
A questão é: A empresa em que
você atua está próxima à terceira etapa ou ainda se encontra nos moldes do RH
enquanto DP?. Lembre-se, em um Congresso, o lugar do RH não é preparando o café
e sim na reunião com os gestores, participando das decisões estratégicas,
servindo de suporte para colocá-las em prática.
Autor: Thaíssa Amadi Barros Rauen
Fonte: Águia RH VG
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